17 de ago. de 2009

Tempos de Paz



A peça de Bosco Brasil Novas Diretrizes em Tempos de Paz virou o filme Tempos de Paz dirigido por Daniel Filho. Tive o enorme prazer de trazer esta peça para estrear nacionalmente aqui em Belém, em 2001, onde Dan e Toni deram um show no Teatro da Paz com um espetáculo comovente.
Foram 4 bons dias, Toni apaixonado pela culinária paraense, Dan um desconhecido esperando Toni dar autógrafos e entrevistas.
Depois Dan foi para o Marajó com a namorada, disse que sempre quis estar lá.
Ganharam todos os prêmios naquele ano e Dan foi convidado para ir para a Globo. Hoje é um ator conhecido.
Estou louco para ver o filme, se for um pouco do que a peça é será sucesso.

Um comentário:

Anônimo disse...

A eterna busca da felicidade pelo homem
Geraldo Felício da Trindade – trindadefilosofia@yahoo.com.br
Quando se olha para o mundo atual, vê-se a tristeza e o desânimo estampados nos rostos das pessoas. Vê-se homens e mulheres que batalham arduamente para alcançar metas materiais e esquecem-se da meta essencial da vida: a felicidade. Lutam para conseguir sua satisfação financeira, gastam suas forças, suas energias e quando conseguem seu objetivo já não dispõem de vitalidade para saborear suas conquistas.
Alvoroçados, correm para ter o melhor carro, a melhor casa, o melhor celular... Deixam de conjugar verbos, como cooperar e solidarizar, para, ao contrário, conjugarem os verbos competir e individualizar. Frente à essa realidade, ninguém deve impressionar-se com o exorbitante número de famílias desagregadas, com o excesso do consumo de drogas e com a prostituição.
As pessoas desperdiçam suas vidas correndo desesperadamente atrás de miragens. Metaforicamente, em pleno deserto buscam a felicidade nos falsos oásis. Embora saibam que o seu poder econômico, político ou seu status são passageiros, a maioria se ilude construindo castelos de areia, na ânsia de acumular. Esquecem-se de que o vento pode varrer todo o deserto e destruir seu frágil castelo.
Contraditória capacidade do homem: pensar! Sabem que pouco valor tem a quantidade, mas insistem. Correm atrás do maior número de conquistas, como viagens e festas, mas perdem a oportunidade de escutar o que fala seus corações. Buscam no outro a segurança para si e, no exterior, o amor, a tranqüilidade e a paz. Parece-lhes o mais fácil, o mais cômodo, porém, esquecem-se de que só encontrarão tudo isso dentro de si mesmos.
Pode-se dizer que já ultrapassamos a era da modernidade e estamos ingressando no que se pode chamar de "era da comparação". Compara-se o dinheiro, o status, o reconhecimento, a fama, a beleza... As pessoas aderem cada vez mais aos valores que a sociedade impõe, sem ao menos saber se tais valores podem realizá-las.
A felicidade, nos dias atuais, é colocada como meta e enquanto procura-se alcançá-la perdem-se os verdadeiros momentos felizes. Na verdade, a felicidade não é nada mais que um filme que reúne os diversos momentos da vida. Essa é a dinamicidade da existência humana: tanto alegria, quanto dor.